Clareamento Dental

A crescente busca por um sorriso bonito e saudável contribuiu para a evolução da odontologia. Hoje, há uma maior exigência pela aparência física, sendo o sorriso o seu cartão de visita.

O clareamento dental é utilizado para restabelecer a cor dos dentes, devolvendo aos dentes uma tonalidade (cor) mais próxima do original. O escurecimento dos dentes é causado pela idade, pelo fumo, excesso de vinho (tinto), café, produtos industrializados com corante e chocolate. O excesso de flúor, antibióticos na época de formação e desenvolvimento dos dentes, traumatismos e alguns fatores genéticos também leva a mancha mento e escurecimento dos dentes .

O clareamento pode ser de 2 modelos: caseiro ou a laser.

CLAREAMENTO1Laser clareamentocaseiro Caseiro

No clareamento dental caseiro a concentração do agente clareador é menor levando algumas semanas para o resultado final. Já no clareamento a laser feito no consultório, o agente clareador é mais concentrado podendo, dependendo do grau de escurecimento do dente e da resposta do paciente ao tratamento, o resultado pode ser visto na hora.

O clareamento dental não causa danos aos dentes.

Todas as técnicas atuais, caseira ou de consultório, podem ocasionalmente causar algum desconforto após a aplicação, sendo que isto é um problema pequeno e passageiro.

Principais Dúvidas

Os dentes ficam clareados para sempre? Infelizmente não, os dentes tornam a descorar lentamente, pois isto é um fenômeno natural, em grande parte decorrente do envelhecimento.

A quem está indicado o tratamento de Clareamento Dental?
Pacientes que tenham dentes manchados por uso de tetraciclina e seus derivados, dentes escurecidos pela idade, dentes que sofreram traumatismo, dentes acometidos por fluorose e que tenham manchas amarronzadas.

A quem está contra-indicado o tratamento de Clareamento Dental?
Pacientes que tenham dentes hipersensíveis, crianças com menos de 10 anos de idade, pacientes alérgicos a algum componente da fórmula do agente clareadora e grávidas ou que estejam amamentando.

Tomografia Computadorizada na Ortodontia

A tomografia computadorizada Cone Beam (CBCT) introduziu a terceira dimensão na odontologia, beneficiando especialidades que até então não usufruíam da TC médica por falta de especialidade.

Recentemente, o uso da CBCT na odontologia tem trazido inúmeras vantagens como diagnóstico de fraturas faciais, lesões e doenças de tecido mole da região da cabeça e pescoço.

A tomografia computadorizada (TC) permite a reconstrução de áreas anatômicas e a visualização em três dimensões, revelando informações sobre tamanho, forma e textura, da área analisada. O tomógrafo captura imagens do corpo em fatias por meio de radiação e transfere para um software específico.

O CBCT por ser um exame preciso, vem contribuir cientificamente para investigações das remodelações na região da ATM diante do uso de aparelhos ortopédicos.

Na ortodontia, o CBCT tem ganhado espaço, pois alguns problemas do tratamento ortodôntico estão relacionados às características das estruturas do esqueleto crânio-facial, propriedades mecânicas, função de músculo, e o potencial de crescimento de cada paciente. A solução desses problemas clínicos envolve a obtenção de exames de precisão. A tomografia permite a análise tridimensional da maxila e mandíbula e permite entender o quadro inteiro do crescimento e desenvolvimento desses ossos.

Fonte: Livro de ortodotia SPO 2008. Dra. Savana é autora desse capítulo.

CONTENÇÃO ESTÉTICA - TRANSPARENTE



A contenção estética ASTICS possui um tipo de fio especial de resina não polimerizada transparente acondicionado em um invólucro que após da adaptação no modelo de gesso do paciente passa por uma fotopolimerização muma camara especial, o invólucro é removido do fio e este se encaixa com um adesivo especial em dois conectores metálicos adaptados a um fio de aço no qual é feito os dobras em forma de "U" e os adams em cada lado do modelo de gesso.
Existe outra versão que o fio transparente é de um material semelhante ao silicone, rígido e adaptável a anatomia dos dentes.

Aparelho Herbst para avanço mandibular

Exemplo de má oclusão Classe II.

A má oclusão Classe II é originária de vários fatores etiológicos e acomete uma porcentagem significativa da população. No Brasil, de acordo com um levantamento epidemiológico, a má oclusão Classe II apresenta uma prevalência de 42%.

Inúmeros aparelhos ortopédicos funcionais são apresentados na literatura para a correção da má oclusão Classe II com retrusão mandibular.

O aparelho funcional fixo Herbst idealizado por Emil Herbst (1905) e reintroduzido, na década de 80, por Hans Pancherz comparado a esses aparelhos, destaca-se por manter a mandíbula avançada de modo contínuo, apresentar um tempo menor de tratamento ativo, aproximadamente 6 a 8 meses, impacto estético imediato no perfil facial e não-necessidade de colaboração do paciente.

Aparelho Herbst instalado na boca.
O surto de crescimento puberal geralmente é considerado o melhor momento para tratamento ortodôntico em pacientes com má oclusão Classe II ,por causa da intensidade do crescimento condilar durante o surto de crescimento, pois permite que o deslocamento mandibular aconteça com maior intensidade. Todavia, estudos recentes comprovam resposta tecidual em indivíduos tratados após o surto de crescimento pubertário além de remodelação de fossa glenóide, côndilo e adaptação da ATM.
A época de tratamento com Herbst estende-se desde a dentadura mista precoce , até a dentadura permanente e após o surto de crescimento, o que constitui um novo paradigma da terapia com o aparelho Herbst para o tratamento das más oclusões Classe II. A resposta tecidual de pacientes submetidos a este aparelho tem sido documentada em experimentos com comprovada remodelação da fossa glenóide, côndilo e adaptação da ATM.

Desde do surgimento desse aparelho várias formas de utilização desse aparelho têm sido preconizadas por diferentes autores. Segue fotos de alguns tipos do mecanismo do Herbst.

Herbst Splint de Acrílico
Herbst Bandado

Fonte: Capítulo do livro de Ortodontia e Ortopedia Facial SPO 2008.
(autores: Raveli, D.; Dib, L. Maia, Savana; Santos-Pinto, A.; Gandini,L. )

Expansão Rápida da Maxila Cirurgicamente Assistida

Fase inicial


Após ruptura da sutura

Fase final


Inicialmente descrita por Angell (1860), a Expansão Rápida da Maxila (ERM) para correção de deficiências transversais foi reavaliada por Hass (1961), sendo preconizado que a faixa etária ideal para a ERM através do aparato ortodôntico-ortopédico são pacientes jovens, com idade máxima de 14 anos para mulheres e 16 anos para homens, o que justifica os altos índices de insucesso e a dificuldade da realização deste procedimento em pacientes com 20 anos ou mais. Estes pacientes podem requerer procedimentos cirúrgicos auxiliares para que ocorra a separação da sutura palatina mediana com consequente expansão maxilar e diminuição dos efeitos da inclinação ortodôntica.

Historicamente, a sutura palatina mediana tem sido considerada a área de maior resistência à expansão maxilar. Baseados nesta teoria, Bell e Epker (1976) definiram ainda a sutura pterigomaxilar e a região zigomaticomaxilar como outras áreas responsáveis pelo aumento da resistência maxilar.

Para a Expansão Rápida da Maxila Cirurgicamente Assistida (ERMCA), a utilização de um aparelho expansor convencional é indispensável, podendo ser ele dento-suportado ou dentomuco-suportado, com o parafuso activador devendo ser adequado à quantidade de expansão requerida. Podendo ser realizada sob anestesia geral ou anestesia local e sedação, este procedimento tem como objectivo separar as suturas que impedem a disjunção palatina, através das técnicas propostas por Epker e Wolford (1980), onde uma osteotomia do tipo Lê Fort I é realizada associada a uma osteotomia com cinzel e martelo das suturas pterigomaxilares e da sutura palatina mediana.

A osteotomia do tipo Le Fort I é realizada cerca de 5 mm acima dos ápices dos dentes superiores, desde a abertura piriforme até o processo zigomáticomaxilar bilateralmente. A maxila é então separada das lâminas pterigóideas com a utilização de um osteótomo curvo, sendo realizada a activação do aparelho expansor oito quartos de voltas com o objectivo de facilitar a separação das maxilas.

A Expansão é uma modalidade de tratamento bastante eficaz e estável para correcção de deformidades transversais de maxila em pacientes adultos.

Aparelho para ronco e apnéia obstrutiva do sono

"DOUTOR, Você salvou o meu casamento!"


Tradicionalmente tratado pela medicina, o ronco e a apnéia do sono são agora alvos da Odontologia moderna que usa Aparelhos simples e confortáveis para devolver a qualidade do sono e de vida!

Um dos problemas de maior queixa entre os casais é o ronco de um dos parceiros que, além de atrapalhar a qualidade do sono do não roncador, traz uma série de problemas para quem ronca.

Os principais fatores etiológicos são a hipoto nicidade da musculatura (álcool, drogas relaxantes, sedentarismo, envelhecimento e respiração bucal), obesidade, hipertrofi a de tonsilas e úvula (por alergia, infecção ou traumatismo), decúbito dorsal, retrog natia e macroglossia.

Nesta última década, vários aparelhos ortodônticos funcionais têm sido desenvolvidos por dentistas para o tratamento do ronco e da apnéia obstrutiva do sono, tendo como mecanismo de ação uma alteração na posição da mandíbula, língua e outras estruturas das vias aéreas superiores.
Os splints de avanço mandibular têm sido propostos como uma alternativa em pacientes que apresentam apenas ronco ou Apnéia suave .São aparelhso indicados pela Academia Americana de Medicina do Sono. O funcionamento é simples: com o aparelho há um reposicionamento das estruturas que obstruem a passagem do ar, tornando o caminho mais fácil até o pulmão.

Essa é a Odontologia moderna, ajudando você a viver melhor!