O uso de enxaguatórios bucais no Brasil cresceu 2.277% de 1992 a 2007, mostra um levantamento baseado em informações da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. De 2002 a 2007, o aumento foi de 190%.
Cientistas afirmam possuir suficientes evidências de que o uso de enxaguantes bucais com álcool pode causar câncer de boca . O estudo publicado na revista científica Dental Journal, da Austrália, é defendido pelo Prof. Michael McCulloch, porta-voz do comitê de terapia da Associação Dental Australiana.
Ex. de Bochecho com álcool ( Listerine e Peroxyl)
Segundo o Prof. McCulloch, o álcool presente no enxaguatório, ao ser espalhado pela boca, sofre uma reação e se torna uma substância chamada acetaldeído, que é cancerígena.
Algumas marcas chegam a ter 26% de álcool, e há pessoas que usam todos os dias. Hoje existem produtos no mercado sem álcool, que devem ser os escolhidos", diz o oncologista Luiz Paulo Kowalski, diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo.
"O problema é usar diariamente o produto, pois o dano constante não dá tempo de as células se repararem. O uso de enxaguatórios bucais [com álcool] precisa ser mais estudado, mas é algo parecido com o que ocorre com o cigarro: quanto mais exposição, maior o risco", diz Kowalski.
Os Enxaguatórios Bucais devem ser usados com moderação e sob recomendação do seu dentista, pois são indicados para situações específicas e temporárias. Os Enxaguatórios Bucais são divididos em dois grupos:
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Fluoretados: Apresentam em sua composição, um alto índice de flúor. São usados para prevenir a cárie e diminuir a sensibilidade dentinária. Exemplos sem ÁLCOOL:
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Anti-Microbianos: Apresentam em sua composição, substâncias que inibem a instalação e a proliferação de bactérias. É muito usado para assepsia no "pré" e "pós" operatório.
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Fonte: Folha on line e artigos científicos
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